Meu namorado não me deu atenção, então dei para ou
“Nossos olhares se cruzaram, primeiramente com espanto. Em uma fração de segundos, sem uma única palavra, ele me deu um puxão pra dentro, me apertando contra ele. Eu me lembro de empurrar a porta atrás de mim, que bateu violentamente.

Um beijo quente e ofegante!” (Traição/Jovens/Romance)

Eu tinha apenas 18 anos quando tudo aconteceu. Eu era de uma família religiosa e tinha um namorado já a quase dois anos. Meu pai fingia que não sabia e minha mãe não concordava. Nosso namoro estava num estágio insuportável, pois ele havia ido fazer faculdade longe. Eu sofria de saudade e as brigas eram constantes. Por falta de atenção, por ele tentar controlar onde eu ia e com quem eu estava, por eu fazer o mesmo quando ele ia pra festas ou casa de amigos. Enfim, estávamos mal com toda a situação.
Este tipo de coisa faz com que você se aproxime facilmente de outra pessoa. Fique vulnerável sentimentalmente pela falta de afeto.

Nesse meio tempo, conheci o Matheus numa roda de amigos. Eles tinha uma banda e cantavam algumas coisas e nós gostávamos de cantar juntos. As conversas com Matheus foram acontecendo naturalmente. Um “oi” aqui, um “tudo bem” ali. Até que semanas depois trocávamos mensagens o dia inteiro. Eu já me sentia a maior puta do mundo, só de ter namorado e “dar papo” pra outro. Mas a real era que meu namorado era chato e mandão, e com o Matheus era diferente. Eu ainda não conhecia as definições de namoro abusivo. Por outro lado, a conversa com Matheus fluia, era agradável, eu mal via a hora passar. Fora os dias que todos se encontravam e eu ficava olhando pra ele como uma cachorra faminta até cair na real e disfarçar que tava atraída por ele.

Certo dia eu estava pela cidade até que me chega uma mensagem:

– Ta por aqui?
– To sim! Vc tbm?
– Sim, precisei comprar algumas coisas!
– Vamos nos encontrar, to aqui loja de doces!

Eu fui trêmula encontrar com ele. Chegando la, aquele papo de sempre, muita risada, o dia passa, a noite vai surgindo entre alguns olhares diferentes, até que recebo uma ligação da minha mãe. Eu morta de vergonha ganhando esporro por não voltar pra casa cedo. Me senti a garotinha indefesa.

– Eu preciso ir embora!
– Se eu estivesse de carro te levava. Vamo lá, te levo no ponto!

Era um ponto meio escuro. Ficava uma meia luz. Tinha algumas lojas fechadas, pois era sábado e vocês sabem como e cidade pequena né… A gente ficou lá, esperando. Eu disfarçando fingindo vigiar se o ônibus vinha. Ele falava espontaneamente e se aproximava bem devagar. Até que teve uma hora que não deu pra segurar. Ele encostou a mão na minha cintura, sorriu levemente e me deixou fraca o suficiente. Passei minhas mãos pelo seu pescoço e nossas bocas se encontraram num beijo que eu já desejava há um longo tempo. Ele me apertava mais forte e eu me entregava ainda mais àquele momento. Não faço a mínima ideia do quanto durou, mas pareceu infinito. Doce, leve porém intenso. Eu nunca tinha beijado daquele jeito. Porém, por um segundo eu voltei à real. Nossas bocas se soltaram e eu enterrei a cara no seu peito sussurrando baixinho “Meu Deus…”.

Uma olhada pro lado e “Meu ônibus!”, eu disse assustada. Eu saí de seu abraço e corri para dar sinal. Entrei no ônibus e fiquei olhando pra ele pela janela.

“O que você fez, Samantha?”, era tudo que minha cabeça pensava naquele momento. Olhei o celular e estava lotado de mensagens do meu namorado. Na verdade… Aquele não era meu ônibus, era um qualquer, que passava próximo. Mas eu precisava sair dali pra não aumentar a merda que estávamos fazendo. Mas já era tarde demais, e mal sabia eu que estávamos apenas começando.

Depois daquele beijo, eu passei os dias tentando ser uma namorada melhor. Disse ao Matheus que nós deveríamos mais nos ver. Ele me pediu desculpas, dizendo que não deveria ter me beijado pois sabia que eu tinha namorado. Na verdade, só dele me pedir desculpas eu já queria beijá-lo novamente. Não posso negar que cheguei a usar as mão à noite enquanto lembrava do beijo. Aquilo fazia eu me sentir péssima. Mas não conseguia evitar.

Meu namoro seguia ruim e sem graça. Até que um dia eu resolvi separar meu tempo para ficar ao telefone com meu namorado. Pensei em conversar coisas legais, perguntar como estava indo a faculdade dele e dizer que morria (ou não) de saudades, já que as férias dele estavam próximas. Era uma quinta feira, 5 de Dezembro. Nunca me esquecerei deste dia.

Por volta das 13h, ele me mandou uma mensagem:

– Vou para a casa de um amigo. Vamos fazer campeonato de vídeo game. Falo com você de noite.
– Mas, Lucas. Nós combinamos!
– Que saco, Samantha! Me deixa curtir um pouco. Eu te ligo mais tarde.

Eu fiquei puta imediatamente. Eu estava me importando com ele e conosco, porém mais uma vez eu seria jogada de lado. Mas desta vez não…

Fui tomada por algo imediatamente. A raiva me consumia! E com raiva, era óbvio que eu não ia pensar direito. Pense em tudo isso somado com aquele beijo do Matheus. Eu levantei do sofá, tomei um banho. Disse pra minha mãe que ia ver uma amiga e sai de casa. Com o celular na mão, abri a conversa com o Matheus e comecei:

– Oi. Vc está em casa?
– Sim!
– Deve ser chato ficar sozinho! – Eu sabia que ele estava. Em meio a roda de amigos ele comentou que seu irmão e sua mãe viajariam para outro estado nessa época.
– Com certeza! Você disse pra não nos falarmos mais. Você quebrou o pacto.
– Não aguentei. Gosto de conversar com você.

Nisso, eu já estava dentro de um ônibus. Guiada por um desejo incontrolável que me consumia mesmo que eu lutasse contra. A conversa fluía e de repente eu já estava caminhando na calçada da sua casa. Eu sabia onde era, pois várias vezes na roda de amigos nós passamos por lá para guardar instrumentos ou qualquer coisa. Sinicamente eu conversava com ele ao telefone fingindo estar em casa.

Eu ia decidida a deixar acontecer o que tivesse que acontecer. Eu cheguei até o portão. Minha mão exitou uma ou duas vezes antes de virar a maçaneta e descobrir que ele estava aberto, como uma ironia do destino. Eu caminhei e cheguei até a porta. Dei duas batidas duvidosas e quando pensei em desistir ele abriu. Nossos olhares se cruzaram, primeiramente com espanto. Em uma fração de segundos, sem uma única palavra, ele me deu um puxão pra dentro, me apertando contra ele. Eu me lembro de empurrar a porta atrás de mim, que bateu violentamente.

Um beijo quente e ofegante! Sua boca era tão gostosa e me fazia desejar ainda mais o seu corpo. Ele não tardou em arrancar minha camisa e eu, afobada, também quis tirar a dele. Nossas roupas foram ficando pelo chão até entrarmos no seu quarto. Ele desabotoou meu sutiã e eu caí sobre sua cama. Ele veio por cima, me beijando e logo foi descendo. Lentamente retirou minha calcinha e pegou molhada e ansiosa por ele. Senti sua boca tocar meu sexo de maneira que eu me contorci como se estivesse possuída por um demônio. Sua língua pressionava meu clitória num sexo oral que eu jamais tinha conhecido. Certa hora eu, meu quadril já subia e descia, esfregando a buceta na cara dele. Eu segurando sua cabeça e ele me devorando loucamente.

Quando subiu, veio em direção a mim. Nossas bocas se beijaram alucinadamente e eu toquei seu pau, tentando masturbá-lo. Seu corpo pairou sobre o meu e eu queria tê-lo dentro de mim o mais rápido possível. Quando senti seu membro me penetrando, tentei conter o gemido. Mas não consegui. Apertei seu corpo contra o meu e deixei que ele me invadisse por completa. Era uma sensação magnífica. Seu caralho era grande e me preenchia de forma maravilhosa. Ele começou a se movimentar e eu gemia no seu ouvido. Quando aumentou a velocidade olhando nos meus olhos foi demais pra mim. Encravei a unha nas suas costas, mas não consegui segurar o orgasmo. Gozei tremendo, agarrada ao corpo dele. Um gozo forte e intenso que fez delirar por algum tempo.

Quando me recobrei, ele me olhou nos olhos e eu fiz cara de idiota, envergonhada com meu orgasmo precoce. Ele sorriu pra mim e logo me beijou. Um beijo tão gostoso que logo me acendeu e eu já o queria novamente. Ele me penetrou mais uma vez. Nos olhávamos de forma provocante, sem trocar uma só palavra, apenas em movimento síncronos.

ele então me puxou para o seu colo. Me fazendo sentar de frente pra ele. Sua mão forte me segurava pela bunda, me fazendo subir e descer. Ele abocanhava meu peito e eu gemia feito louca. Já não me importava se os vizinhos iam ouvir e ele parecia não dar a mínima também. Eu o empurrei na cama, fazendo ele se deitar e assim eu podia cavalgar seu corpo com mais destreza. Sentei nele com tudo o que tinha e enfim conheci o que me diziam: “fazer o outro gozar é tão bom ou melhor do que seu próprio gozo”. Ele urrou e gozou enquanto eu sentava. Uma imagem linda de ver. Aquele homem sentindo o ápice do prazer e deixando seu gozo dentro de mim.

Olhamos e janela estava aberta, banhada com o sol do entardecer. Eu me levantei para fechá-la e ele vei atrás de mim. Me virei empurrando ele de volta pra cama e ele se sentou a beira. Ajoelhei aos seus pés e abocanhei seu pau num boquete suculento. Chupei aquele caralho com vontade. Seu pau nem chegou a deixar de estar duro. Ele me puxou pra cima. Me girou e me fez sentar nele ali mesmo, na beira da cama, de costas pra ele. Me encaixei e deixei seu pênis me penetrar novamente. Comecei a sentar, batendo minha bunda contra sua cintura. Minha buceta o engolia por inteiro e subia até a cabeça. Era um sexo louco e barulhento. Sem pudor algum!

Quando ele enfiou os dedos em meu cabelo e deu um puxão, eu enlouqueci e rebolei no seu pau de forma que nem eu mesma sabia que era capaz. Era tesão demais. Senti aquela energia maravilhosa fluir pelo meu corpo e então tive um orgasmo cósmico. Sentando nele com força e gemendo alto. Minhas pernas enfraqueceram, meu corpo se entorpeceu e ele me agarrou antes que eu caísse.

Nos deitamos abraçado e trocamos beijos e carícias, até nossos olhares irem de cúmplices a culpados. A tarde chegava ao fim e luz do sol já era baixa pelo pequeno espaço que a cortina deixava:

– Eu preciso ir embora! – Eu disse sem coragem de olhar pra ele.
– Não quero que vá… – Ele me abraçou forte me beijou.
– Eu… Eu… Eu tenho que ir…

Então dei um último beijo nele, antes de juntar e vestir minhas roupas. Não o deixei me levar nem mesmo no ponto de ônibus. Embora ele quisesse me levar até em casa.

Saí de lá desnorteada, confusa, culpada… mas de alguma forma, aquele sexo me libertou de algo. Algo que me consumia e que eu sabia que guardaria aquele dia pra sempre.

Cheguei em casa, liguei para a Lola, minha melhor amiga na época:

– Lola… Fiz merda!
– O que você fez, Sam?
– Se o Lucas te perguntar, diz que eu passei a tarde com você?
– Amiga, o que você vez?
– Vai me acobertar?
– Vou!
– Transei com o Matheus!
– Puta que pariu…. me conta!

….

espero que gostem do conto. Em breve, continuação…